quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

*Texto originalmente postado no Facebook, em 31/01/18. Posto aqui para ter o registro mais acessível.

Apenas algumas horas aqui e já vai render textão 😁.
Depois do impacto da magnífica Cordilheira, veio o estranhamento de ver um aeroporto tão movimentado ser tão pequeno - parece que finalmente perceberam e já está rolando uma ampliação. O entorno do aeroporto é feio, seco, árido, amarelo, poeirento. O trânsito, caótico - mas vá lá, eu cheguei na hora do rush.
Porém, depois que se atravessa um túnel, a magia acontece. Nem parece a mesma cidade. Verde, prédios enormes, novos, o povo todo nas sombras, na grama (mas o trânsito ainda aquele inferno).
Uma vez no hotel, pedi - e consegui - o andar mais alto (e o medo de o cartão não passar? No c* não passava nem uma agulha, depois que a primeira máquina deu pane; só passou na segunda. Não tinha Pesos suficientes para pagar e as casas de câmbio já estavam fechadas. Ainda bem que passou 😅). Que vista! Deito na cama e vejo a montanha. Penso no inverno, ver a neve ali “pertinho”...
Uma vez instalado, precisava comer. Fui num bar indicado por um blog onde pesquisei a viagem, chamado ‘Liguria’. Bem pequeno, mas muito legal! Pedi uma cerveja chilena (ÓBVIO) e uma milanesa. E aqui começou a bagunça, rs. Ah! Vale dizer que, eu mal sentei à mesa, já me trouxeram uma jarra d’água, sem mesmo saber se eu iria mesmo comer ali. Fora que quando ela perguntou que pão eu queria, achei que era para o lanche. Não, era para o ‘couvert’, com manteiga e vinagrete, DE GRAÇA (e depois que comi tudo ela me ofereceu mais). Como diria a Blogueirinha de Merda, “no Brasil não tem isso”.
Enfim, quando fiz o pedido, a garçonete perguntou se eu não iria querer uma entrada. Aceitei e pedi uma sugestão. Só que ela fala MUITO rápido! Aí ela me sugeriu “msjdsjkdkd (não entendi) com mussarela” ou um “ahhssjsjsj com provolone”. Eu escolhi “esse com mussarela”. Olha nas fotos e vê o que era.
Esse trem que veio na concha. À primeira vista achei que era uma espécie de camarão, mas quando comi o gosto não lembrava em nada. Não era delicioso mas acabei comendo tudo, baita fome. Fora o negócio esbranquiçado que parece uma lichia sem caroço (na aparência apenas, não no sabor). Comi, sem saber. Aí, resolvi perguntar o que era aquilo, de fato.
“Son ostiones”. Fiz cara de paisagem e corri para o tradutor (embora eu já soubesse, pela semelhança na grafia e pela apresentação do prato, mas eu não queria acreditar).
Claro. Eram OSTRAS. Eu comi essa disgreta. Imediatamente me deu um mal-estar, “pronto, vai que eu sou alérgico e morro, ou então intoxicado”. 😅😅
Ostra era uma das poucas coisas que eu me recusava a comer sem nunca ter experimentado. Experimentei, pra saber que nunca mais como de novo. Só desceu pois estava coberta de queijo, que eu amo. Já o treco avermelhado - que não é camarão e nem pimenta - eu vou morrer sem saber o que é.
Olha, eu cheguei não faz quatro horas, não andei mais do que dois quarteirões pra fora do hotel e já rendeu. Pense o que vai ser nos próximos dias. 😁😅
Ah! Outro fato interessante. Aqui eu estou com uma hora a menos no fuso - são exatamente 21h49 pra mim - só que anoitece muito tarde. A última foto? Tirei faz meia hora.
E vocês aí, já postando foto da lua... (falar nisso, preciso ir lá fora ver se a vejo também).
Rendeu, né? E pensar que eu quase desisti dessa viagem...