domingo, 23 de outubro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Gostaria de saber...

          Eu tenho nesse blog uma ferramente que mostra as últimas visitas, indicando a cidade e o país dos visitantes - não, o nome ou IP não aparecem, fiquem tranquilos. Ultimamente tenho reparado que, com uma certa frequência, tenho visitantes da Russia e dos Estados Unidos. Aí, bateu a curiosidade.
          Quem são vocês? Como chegaram até aqui? Gostam do que leem? Identifiquem-se nos comentários, ou por e-mail, se assim preferirem. Mas se não quiserem, não há problema algum. Desde que continuem com as visitas... ;)

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Aprenda. Experimente. Mexa-se!

          Assisti aos três vídeos abaixo. O curioso é que, mesmo depois que eles terminaram, continuei sorrindo... Acho que estou no caminho certo. ;) 



LEARN from Rick Mereki on Vimeo.


EAT from Rick Mereki on Vimeo.


MOVE from Rick Mereki on Vimeo.

Não sei explicar. Mas esse tipo de coisa mexe comigo de uma forma que NADA mais consegue.

*Mover-se, aprender e comer são os pilares para uma experiência bela e inesquecível registrada e transformada em 3 curtas pelo ator Andrew Lees, o diretor Rick Mereki e o produtor Tim White. Um passeio por 11 países diferentes, visitados em 44 dias, 18 vôos, 38 milhas e 2 câmeras. Extraído do Sedentário e Hiperativo.




segunda-feira, 25 de julho de 2011

Sinônimos

missa = culto

água benta = óleo ungido

padre = pastor

rezar = orar

igreja = templo

festa = festividade

rifa = colaboração espontânea

benzer = ungir

fatalidade = Deus que quis

cura = Deus que quis

bem material = bênção

*uptade:

"tive um pressentimento" = "senti no coração"

música = hino

amém = a glória do pai

bom dia/tarde/noite = a paz

oi = Deus (a melhor! kkk)

E daí eu pergunto: pra quê essa frescura?
 
*Atualizado com as dicas dos compadres Ande e Van.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Diálogos reais

Advogada: - "Boa tarde. Eu preciso de um processo, pode me ajudar?"

Palhaço, digo, eu: "Pois não. Qual o número? Ou o nome das partes?"

A: "Então... não lembro o número e nem o nome das partes. Só me lembro que o réu era pastor da igreja 'x' aqui da cidade."

P: "Bem... assim fica difícil. Quando foi que a SENHORA entrou com o processo?"

A: "Há uns dez anos."

P (resposta imaginária): "Ah, vai tomar no seu cu! Dez anos?"

P (resposta real): "Oi?"

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Mãe: "Filho?"

Filho: "Sim?"

M: "Você já tomou vacina contra MALEITA?"

F (depois de dez segundos em estado catatônico): "O quê?"

M: "Você não viu? O Pará está com uma epidemia!"

F: "MALÁRIA, MÃE! MALÁRIA!!!!! E não existe vacina..."

M: "Ah..."


          Gente, eu JURO que esses diálogos aconteceram.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Coisa estranha

     Estou a poucas horas de realizar mais uma coisa pela primeira vez na vida, a qual nunca tive certeza quando aconteceria e, no entanto, não me sinto tão empolgado como imaginei que me sentiria. Calma, não é nada daqueles 'negócios' de dias atrás, apenas uma 'não-empolgação' que não me caracteriza. Talvez por eu ter me sentido obrigado a me conter nos últimos tempos - muito contra a minha vontade, diga-se de passagem - que acabei ficando sem tesão de ficar escrevendo de forma efusiva.
     Enfim, o fato é que daqui doze horas estarei embarcando em mais um avião, para mais uma viagem. Não, ainda não é Paris, mas nem por isso será menos interessante. Pra onde vou? Para o Peru. Isso mesmo. Até alguns meses atrás eu nem cogitava ir para a terra dos Incas, mas aí a oportunidade surgiu e, como eu gosto de dizer, mochileiro que é mochileiro não recusa destino. Comigo não seria diferente...
     Bom, chega desse tom reclamão, chorão. Já fiz minha fama de rabugento, não preciso fortalecê-la. O fato é que a hora se aproxima, o momento de chegar em outro país finalmente se tornará real. Voltarei diferente? Passarei a priorizar viagens para o exterior? (isso eu acho difícil, pois duvido que alguém tenha um nordeste como o nosso...).
     O fato é: não sei. Talvez uma coisa boa em ter perdido esse tesão da antecipação é que não estou imaginando como será isso ou aquilo. Toda minha atenção ficou voltada para os preparativos, todos os procedimentos necessários - passagens, hospedagem, documentação - que, uma vez em solo peruano, só farei aproveitar ao máximo!
     Então, é isso. Espero que meu próximo post seja muito mais alegre do que esse. Que essa seja uma excelente primeira vez. E que seja a primeira vez de muitas viagens internacionais!!!!
     
     Boa viagem pra mim! hahaha

*Acabei de falar via Skype com um amigo que já está lá e ele elogiou muito o lugar. Viva!

domingo, 5 de junho de 2011

Não sou turista

     Depois de planejar por um tempo, finalmente resolvi criar um outro blog, voltado exclusivamente para meus relatos de viagens. Os posts anteriores que fiz aqui no Decerto continuam, mas os próximos serão no outro. Também postei os demais lá, pra já ter um conteúdo até eu me aventurar de novo e ter novas infos para compartilhar. Mas isso não significa que este blog será desativado. Meus desabafos sazonais continuarão. Sempre que sentir necessidade, venho me expor aqui.
     Ah sim, quem se interessar em conhecer meu novo blog, basta acessar Não sou turista. É ele.


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Finalmente experimentei

     Depois de tanto tempo, finalmente decidi assistir a um filme em 3D. Sim, eu sei que é bem provável que tenha sido o último ser pensante a fazer isso, uma vez que faz tempo que essa moda se alastrou pelo mundo. Mas, como já diz o clichê: antes tarde do que nunca.
     Como foi? Péssimo. Isso mesmo, detestei cada minuto. Talvez a escolha do filme não tenha sido muito feliz - apresentei meus olhos às três dimensões numa sessão de 'Thor' - a sala de projeção não esteja totalmente preparada, ou ainda os óculos utilizados não sejam os mais indicados. Não saberei precisar o motivo, só posso afirmar que foi um fiasco. Explico...
     Primeiro foi o incômodo de colocar aquele troço na cara - isso porque eu vivo de óculos escuros; armação grande demais, torta demais. Ao mesmo tempo, uma coisa meio claustrofóbica, já que toda a visão periférica é anulada, priorizando apenas o que se enxerga pelas duas lentes (isso é óbvio e necessário, eu entendo). Em certo ponto do filme, a sensação era de que meus olhos iria saltar das órbitas, tamanha era minha dor de cabeça. Quando tirei os óculos pela primeira vez, percebi o quanto ele "encolhe" a tela; isso mesmo, com aquele troço na cara, a tela parece a de uma televisão com míseras polegadas. Ao perceber o tamanho real da tela, me deu uma saudade de ver cinema da forma como tinha visto até então - "a olhos nus", eu diria. Tá, eu sei que sem os óculos a imagem fica tremida, blá blá blá, e é claro que eu não assisti ao filme todo sem eles. Mas que por várias outras vezes eu tirei aquele treco do rosto, isso eu fiz; sei que soa estranho, mas era como se meus olhos pedissem para respirar...
      Dizem que quanto mais velha a pessoa, mais avessa às novidades tecnológicas ela fica - o que na verdade representa uma dificuldade em adaptar-se, mudar algo que já estava estabelecido, confortável, cômodo. Pode ser que seja isso. Depois dos trinta anos meu grau de "rabugentice" só faz aumentar. Porém, todo mundo sabe que nunca fiz questão nenhuma de negar esse traço da minha personalidade. Sempre fui rabugento e acredito que continuarei o sendo.
     Mas eu vou além. É muito mais do que ser rabugento. Tenho um SÉRIO problema com as ditas 'modinhas'. Basta alguma novidade surgir - ou alguma coisa até então considerada obsoleta voltar a ser popular - para que não se fale em outra coisa. Todo mundo quer ver/ter a tal novidade e assim que conseguem, falam daquilo como se fosse imprescindível para a humanidade! Sempre é assim. Com roupas, acessórios, músicas, filmes e novas tecnologias. "Ah! Mas a tendência agora é que TODOS os filmes sejam em 3D! Muito mais legal! Muito mais emocionante"! Aham Claudia, senta lá.
     E por que pra mim isso é um problema? Pois de tanto ouvir comentários a respeito, lá vou eu todo empolgadão com a 'bagaça' para, invariavelmente, tomar um belo de um balde de água fria na cabeça. Essa PUTARIA em torno dos filmes em 3D, e eu já tinha visto coisa bem parecida - guardadas as devidas proporções, claro - há duzentos anos atrás, com o bom e saudoso Master System! Isso mesmo, aquele videogame sucessor do rudimentar Atari já apresentava esse recurso em alguns de seus jogos...
     Talvez se eu tivesse visto algum outro filme, a minha primeira reação à tal tecnologia não seria de tamanha repulsa. E se tivesse sido o famoso, famigerado, comentado, aclamado, insuportavelmente longo, AVATAR a experiência tivesse sido positiva? Quem sabe os efeitos em 3D salvassem o filme, porque, né? Outra coisa que me deu nos nervos! Puta balbúrdia sobre o longa-metragem dos 'Smurfs bombados', elogios quase que orgásticos, pra quê? PRA QUÊ, eu vos pergunto? Toda essa putaria por causa de um filme que não é nada mais - mesmo - do que aquelas introduções dos jogos dos consoles mais modernos. Os dinossauros de Jurassic Park são infinitamente mais realistas e convincentes do que aqueles ativistas do Greenpeace em versão psicodélica.
     Enfim... Comecei o texto para reclamar da decepção do 3D, acabei descendo a lenha nos Smurfs. Foi inevitável. Uma decepção puxa a outra. O foda é constatar que essa modinha vai estar em tudo que é filme agora. Não precisa! Muito filmes ainda serão muito melhor apreciados na forma tradicional. Ou alguém aqui acha que 'O Bebê de Rosemary' seria mais sombrio e instigante se visto em três dimensões? I really don't think so.
     Não sou nem nunca fui cinéfilo. Mas ainda assim, eu sinceramente espero que essa nova tecnologia fique restrita aos filmes que, na falta de um roteiro bem escrito, de um elenco poderoso, uma fotografia magnífica e de uma trama inteligente, precisam encontrar alguma justificativa para levar as pessoas a comprarem seus ingressos. Até que surja uma nova MODINHA e aí todo o 'fogo' se volte para outro lado, destronando os incômodos óculos e enaltecendo seja lá qual for a traquitana da vez.
     Se até agora eu sempre procurei fugir de filmes dublados, me vejo obrigado a incluir na minha lista de restrições mais um item. E se for dublado e em 3D?
     PELAMOR!!!

domingo, 8 de maio de 2011

É difícil...

     Cheguei à conclusão de que tudo na vida tem o seu revés. Tudo. Não importa quão maravilhoso seja o momento, cedo ou tarde o "lado negro da força" virá para te atormentar.
     Há algum tempo dedico minha vida à viajar, pra longe, perto, sozinho, acompanhado, whatever. E todos já sabem que essa, digamos, atividade, vem me proporcionando momentos memoráveis, únicos, emocionantes. Porém, como disse logo no começo, isso também tem o seu lado negativo. Digo isso pois, quanto mais você viaja, sai do seu casulo rotineiro, conhece, aprende, sente, troca, ensina, encanta - e é encantado - conquista, mais você percebe o quanto a vida comum, o dia-a-dia, as obrigações da vida o limitam, prendem, tornam muito difíceis o viajar mais, o conhecer mais, o sentir-se cada vez mais livre.
     Num momento você está vivendo coisas até então inimagináveis, rindo até doer o estômago, na companhia de pessoas fantásticas, sendo felliz. Logo em seguida, você se vê sufocado, preso numa situação que beira o surreal de tão incômoda, apática, insossa, sem graça mesmo. Aí entra o que eu poderia de chamar de "benção da ignorância". Sim, pois aqueles que não tem noção de que o mundo é muito maior - e infinitamente mais interessante - do que apenas à realidade que orbita seu umbigo, não tem o dissabor de sentir essa ausência, essa saudade, essa vontade de entrar num teletransporte e sumir.
      Eu sei que tal situação não é mortal, pois eu mesmo vivi assim durante boa parte de minha vida e sobrevivi. Mas eu acredito que - mal comparando - seja o mesmo do que viciar-se em algum entorpecente. Você vive muito bem sem provar aquilo, ou mesmo sem saber que tal coisa existe. Mas a partir do momento em que você experimenta a sensação, aí já era: você é tragado para uma nova realidade, a qual não consegue imaginar como até então viveu sem.
      Enfim, tudo isso pra dizer que, se eu pudesse, viveria em trânsito eterno, em companhia daqueles que apreciam a minha companhia, independente do tempo em que estive ausente; viveria buscando novas paisagens, novos rostos, novos sabores, novas experiências; fugindo da monotonia como quem foge de seu algoz.
      Eu sei, eu sei que não adianta reclamar. O certo é tomar atitudes para que tais motivos de reclamação não mais existam. Gostaria que fosse simples assim. Porém, aquilo que te prende, que te sufoca, pode ser a mesma coisa que te permite alçar alguns voos, vez ou outra. Complicado? Contraditório? E quando foi que eu disse que era simples?
     Pois é... Resta apenas continuar insistindo, investindo, aproveitando cada oportunidade, cada convite, para que essa sensação torne-se cada vez menos frequente. E quando não der, fazer isso aqui. Desabafar...

*Escrito num domingo ensolaradíssimo, com dor de cabeça, resultado de algumas cervejas de péssima qualidade...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Minha primeira vez

     É aquilo tipo de coisa que, desde que nos entendemos por gente, ouvimos falar, sabemos que existe, quem conhece diz coisas maravilhosas a respeito, que todo mundo deveria experimentar tal sensação ao menos uma vez na vida.
     É possível ter acesso a imagens, sons e todo tipo de informação pela televisão, revistas e, claro, pela internet. Então, assim como praticamente todas as pessoas, você se interessa, assiste, ouve, quer absorver cada vez mais a respeito desse momento. Mas, ainda assim, fica faltando uma coisa. Sim, pois por mais que se "estude" a coisa toda, é o tipo de experiência que não se transmite, não se ensina, você tem que fazer você mesmo para saber como é.
     Quando finalmente surge a possibilidade, você se pergunta: "Será que estou preparado pra isso? Me atrevo a fazer? Mas, e se não for tão bom quanto dizem? Se eu não me adaptar, fizer algo errado, ou simplesmente não gostar?". Normal. Todos temos nossos momentos de insegurança. Porém, uma coisa é certa: não adianta especular, achar isso ou aquilo; ou faz e vê como é, ou então desencana e nunca mais pensa a respeito.
     Como não poderia deixar de ser eu decidi me atrever, experimentar, viver esse momento tão exaltado por tantos, desde que o mundo - moderno - é mundo. Só o fato de ter tomado tal decisão já fez com que minha carga de adrenalina aumentasse, com que a ansiedade me fizesse uma visita... Porém, em seguida me deu uma sensação de "estar perdido", afinal eu estava me preparando para uma experiência inédita, não tinha como compará-la com o que quer que seja. E como é que você antecipa uma coisa sobre a qual você não sabe absolutamente nada, apenas teorias, comentários, relatos? Enfim, o que esperar? Chamaria isso de "expectativa cega"...
     Depois de tanto aguardar, eis que chega o dia do famigerado acontecimento. Quanto mais próximo do local combinado, eu suava, meu estômago revirava, minha boca exigia mais saliva. O vento frio, o céu cinza, o "cai-não-cai" da chuva, nada disso frustrou a alegria, o desejo e a curiosidade em saber o que estava por vir.
     E então, cheguei. Entrei naquele ambiente que já estava praticamente todo preparado para aquela que seria uma das noites mais marcantes da minha vida. Todo mundo tem ao menos um momento da vida que guarda como uma relíquia e, geralmente, esse momento representa sua primeira vez. Comigo não foi diferente.
     Quando finalmente vi quem queria ver, ouvi o que queria ouvir, foi como se naquele momento só existisse aquele lugar, o mundo se resumisse àquele local e as pessoas nele presentes. Senti ansiedade, excitação, gritei, me entreguei, pois era pra isso que eu estava ali: viver cada segundo com a maior intensidade possível. E acho que consegui.
     Se foi igual ao que eu tinha lido na internet, ouvido na televisão, visto em fotos? Claro que não. Foi infinitamente melhor! Não existe mídia ou tecnologia capazes de substituírem o "estar lá", o ver com seus próprios olhos (sim, porque ver uma fotografia é enxergar algo pelos olhos de outrém), o ouvir, o arrepio na sua pele, o grito que sai com uma força que você nem sabia que tinha...
     Ainda que cada um tenha uma interpretação particular sobre tudo e todos, de uma coisa ninguém se atreve a discordar: só vivendo o momento para saber. E ponto.
     Comigo foi assim. Mais uma vez, me atrevi, ousei, experimentei. 
     Fui, vi, vivi.
    Dizem que a primeira vez a gente nunca esquece. Espero que essa máxima seja a absoluta verdade, pois eu jamais quero me esquecer da minha primeira vez...
     Minha primeira num show do U2!!!




     A expressão "Beautiful Day" passou a ter um significado muito mais importante. Que ninguém duvide disso...

     Meus amigos-companheiros, valeu por estarmos juntos em mais essa empreitada!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Muito prazer

        Vim para tirar teu sono, secar tua boca, encher teu estômago de borboletas, fazer tuas axilas suarem incessantemente, fazendo teu suor escorrer até manchar o braço da tua cadeira.
        Vim para confundir tua noção de tempo, fazendo que o que ocorreu há pouco pareça dolorosamente distante e o que acontecerá em breve, pareça insuportavelmente inatingível.
        Vim atrapalhar tua concentração, esgotar tua paciência, acelerar tua fala - assim como teu coração.
        Posso ser indesejada, mas minha presença é um privilégio, e não uma praga. 
        Sim! Pois a mim só interessam os que sonham, planejam, se atrevem, ousam. Não me atraem os medrosos, simplistas, medíocres, acomodados, reclusos.
        Meus alimentos são os sonhos, expectativas, desejos, ambições. Não me apetecem a apatia, o comodismo, a mesmice, a rotina.
        Logo, se sentei em teus ombros, é porque quero estar presente na sua VIDA; meras existências eu deixo para outros colegas...
        Não deveria, mas mesmo assim te darei um conselho: jamais deseje que eu suma definitivamente. Pode ser que esse dia chegue e, quando chegar, sentirá uma falta absurda dessa tua amiga aqui... Pois eu sei, por mais que ninguém reconheça, que graças à minha presença tudo fica mais interessante; a conquista fica muito mais saborosa, a realização é muito mais plena, o sorriso é muito mais prazeroso.
        Mas uma coisa tem que ser reconhecida: eu incomodo, mas não atrapalho! Sim, pois se não percebeu ainda, eu só chego quando tudo está definido, todos os detalhes estão confirmados e só resta esperar o momento chegar. Digamos que eu chego para fazer companhia nesse período que antecede o clímax; e não venha me dizer que não gosta do quanto minha presença estimula tua imaginação! Graças a mim, você pensa e repensa tudo inúmeras vezes, visualiza cada detalhe, projeta cada sensação, ri sozinho como se já estivesse lá! 
        Viu só? Eu sei que sou um mal necessário... Pode me amaldiçoar, tentar se esquivar, fugir. Não vai adiantar. Eu sei exatamente qual é o momento da despedida, do "até breve". Posso ser convencida, intrometida, incômoda. Mas se tem uma coisa que não sou é egoísta. Quando chega o momento, eu saio de cena e dou lugar para o que há de mais sublime na vida: a realização!
     
        Perdoe-me a falta de educação! Eu não me apresentei...

        Muito prazer. Meu nome é ANSIEDADE.

  

segunda-feira, 28 de março de 2011

É possível?

     Sentir saudades do que ainda não aconteceu, de lugares ainda não visitados, de momentos ainda não vividos, de pessoas ainda não conhecidas, de companhias ainda não desfrutadas?
     Seria isso uma confusão entre passado e futuro? Um desejo inconsciente de que tudo o que vier a acontecer nas próximas experiências seja tão bom - MAS TÃO BOM - quanto o que já ocorreu, que o coração já antecipa a saudade, pois sabe que o que ainda sequer aconteceu, vai acontecer, mas também vai terminar, e vai deixar um rastro interminável de ótimas lembranças?
     Será que existe um limite desse sentimento para o ser humano? Ou seja, podemos suportar, carregar, conviver com uma certa quantidade de saudade, de lembranças e, atingida tal quantidade, o corpo sucumbe, o cérebro "frita", as lágrimas jorram feito esguicho, o coração vai ficando apertado? Será?
    Bom, se houver, espero que eu tenha recebido uma cota muito grande dessa tal quantidade - ou que o meu limite seja extremamente elástico - pois, por mais que eu já tenha um colosso de ótimas memórias, essa é uma coisa da qual eu não quero me privar nunca. Cada vez mais lugares, cada vez mais pessoas, cada vez mais experiências, cada vez mais vida!
     Texto confuso? Imaginem como eu estou com tudo isso...
     Mas - me ajudem por favor - se isso não é saudade, que nome se dá a tal sentimento?
     Enfim, enquanto a resposta não vem, eu me atrevo a dizer: 

     AH, QUE SAUDADE QUE ME DÁ!!!

O que seria dessa minha vida sem meu mochilão...

quinta-feira, 24 de março de 2011

E o carnaval?

     Conforme dito anteriormente, ainda que atrasadíssimo, cá estou eu para fazer o post do meu mais recente carnaval.
     Como todo mundo já sabe, esse ano decidi conhecer - e viver - o carnaval de rua do Rio de Janeiro. Nem vou repetir toda aquele blá blá blá de como eu tinha medo do Rio, que pra mim, andar pelas ruas cariocas era pedir pra levar bala perdida na cara e etc. Já esgotei esse assunto e pretendo não retomá-lo tão cedo.
     O que me preocupava nesse tipo de carnaval - e aqui não importava a cidade - era pensar que eu não seria capaz de aguentar toda a maratona que eu pensava que fosse (e é!). Achava que seria uma multidão me espremendo, todo mundo bêbado, risco de ser furtado no meio do povão e não perceber nada, de ser pisoteado, de morrer de cansaço logo no primeiro dia e não conseguir aproveitar mais nada... 
    Porém, se por um lado eu acabo "demonizando" demais as coisas, por outro eu não me dou por [con]vencido e me atrevo a fazer! Sim, pois não existe coisa mais ridícula do que criticar algo, dizer que não gosta, que detesta e odeia, sem nunca sequer ter tentado/experimentado. (Claro que nem TUDO tem que ser provado. Afinal, ninguém precisa comer bosta para saber que é ruim... Não é FREE, mas é uma questão de bom senso).
      Ainda bem que desenvolvi esse atrevimento nos últimos tempos, pois graças a ele eu fui, vi e vivi um dos melhore carnavais da minha vida. Me diverti absurdamente. Cantei. Pulei. Bebi (mas não me embebedei). Segui bloco debaixo de chuva, com (ou sem) capa de chuva. Vi Shrek e Fiona, Cisne Negro prostituta e uma infinidade de fantasias criativas, elaboradas, divertidíssimas.
     Antes de ir, eu imaginei como é que seria tudo. Algumas coisas não corresponderam: como a ausência do sol e o EXCESSO de chuva; outras, foram como eu pensei: todo mundo fantasiado, curtindo o mesmo momento, a mesma intenção, SE DIVERTIR! E isso, caro leitor, veio aos baldes! Várias situações impagáveis, como entrar num ônibus onde praticamente todos os passageiros estavam fantasiados - a mesma coisa no metrô! Encontrar, praticamente todos os dias - e sem combinar! - pessoas com quem tínhamos passado horas a fio (se divertindo, claro) no dia anterior. Ir e voltar, inúmeras vezes, dos mais diversos lugares a pé, à noite, NO RIO! (haha) e em cada esquina uma turma batucando, curtindo, ou simplesmente repondo as energias para o que viria no dia seguinte.
     
     Mas que tal algumas imagens?

A fantasia mais comentada: Adocicas!

O bom que ninguém se conhece, mas todo mundo confraterniza! haha

Fazendo novos amigos...

...reencontrando outros...

...e sendo bem recebido por tantos outros!

     Mas é claro que não foi só seguir bloco, tomar chuva, dormir tarde e acordar cedo, divertir-se até dizer chega! Ir ao Rio, pra mim, significa obrigatoriamente fazer uma parada aqui:

Arpoador/Ipanema, com os Dois Irmãos ao fundo. 

     Já andei pelo calçadão de Copacabana, dei umas voltas pelo Leblon (uma decepção, só mesmo Manoel Carlos pra gostar de lá), passei pelo Centro, Santa Theresa, praticamente vivi na Lapa durante o carnaval, mas não tem jeito. Ipanema, como diria Alvaro Garnero, é o "meu" Rio de Janeiro.
     Existiram contratempos? Claro que sim. Tomei muita chuva, perdi a sensibilidade no dedinho do pé (que tá voltando aos pouquinhos), me senti extremamente cansado nos últimos dias, a ponto de ter febre e dormir doze horas ininterruptas em plena noite de sábado e 'otras cositas mas'. 
     Se valeu a pena? Olha para a próxima imagem e me responda você mesmo:


     Estou com cara de quem não gostou? 
     Lembro-me de no fim do ano passado, ter postado em algum lugar algo como "se 2011 for melhor do que já foi 2010, Deus meu!"
     Pois então, se já começou assim - e se tudo o que está se desenhando realmente acontecer - sem dúvida alguma, 2011 será um ano memorável, inesquecível, marcante, extremamente feliz!!!
     A receita? Planejamento, organização, dedicação, mas, acima de tudo, ousadia, atrevimento, coragem para  fazer aquilo que se tem vontade!
     Soltem as amarras! Libertem-se do que quer que os estejam prendendo àquilo que os fazem insatisfeitos!
     O que? Não estão insatisfeitos? São felizes? Mas então sabem EXATAMENTE o que eu quero dizer com esse post!
     Viva o carnaval!!!

*Curiosidade: se hoje eu gosto tanto do Rio, tenho que agradecer à João Pessoa, na Paraíba. Pois é, soa estranho. Mas foi graças a um tópico aberto num grupo do CouchSurfing daquela capital, que a coisa se desenrolou de tal forma que posso me atrever a dizer: sou paulista de nascimento e criação, mas carioca (e também pessoense e natalense, vai) de coração!!

terça-feira, 22 de março de 2011

Estou devendo

     Um post sobre o carnaval desse ano, eu sei. Mas é que tá acontecendo tanta coisa, ao mesmo tempo, que não estou conseguindo me concentrar para fazê-lo. Como foram dias memoráveis, quero escrever a respeito com a cabeça mais tranquila, arejada, para não cometer nenhuma injustiça ou deixar de fora algum detalhe importante. Porém, do jeito que andam as coisas nos últimos dias, não tá muito fácil conseguir de volta o espírito momesco; muitas preocupações, muitos - MUITOS - detalhes a serem resolvidos (coisa de sistemático) e, também (infelizmente), muita energia negativa, desnecessária, infundada, enfim...
     Termino esse post por aqui, pois se continuar não vai sair nada muito alegre. E coisa triste não combina com o próximo post. Promessa feita! Farei um post carnavalesco à altura do que a festa deste ano representou pra mim.
     Juro.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Como assim?

     Eu tenho uma ferramente no blog que me mostra todos os acessos, o lugar de onde acessaram, há quanto tempo e como chegaram até aqui - Orkut, Facebook, Google... Pois bem, acabei de abrir o site e vi que um dos acessos, a pessoa chegou até este blog pesquisando no Google pelo termo "simpatias para o namorado confiar cegamente em mim".
     JURO!!
     Gente, como assim? COMO ASSIM? hahahahahahahahaha
     Sim, porque o último lugar da internet onde alguém pode achar algo sobre simpatias e - principalmente - sobre namoro, é aqui!
     Vai entender...

(rindo muito aqui, vocês não tem noção!)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Às vezes me falta

Paciência pra tolerar babaquices.

Leveza para andar pisando em ovos.

Calma para frear minha ansiedade.

Tolerância para comentários ignorantes.

Auto-controle para suportar a inveja.

Disciplina para estudar.

"Ecleticidade" (existe este termo?) o suficiente para achar todo tipo de assunto interessante.

Resignação para suportar o fato de que nem sempre dá para viajar.

Capacidade em guardar grana para ir à Europa.

Sorte para ganhar prêmios valiosos.

Dedicação para aprender francês.

Discernimento para saber até onde posso expor minha felicidade sem causar melindre.

Atitude para colocar no lugar devido quem se faz de vítima sem o ser.

Inspiração para escrever com mais frequência.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Não confunda

Bom Ar com inseticida.

Comprimido com supositório.

Rifle de caçar rolinha com bife de caçarolinha.

Egocentrismo com individualismo.

Prosopopeia com onomatopeia.

Beijo na boca com pedido de namoro.

Arroz com coró.

Estar sozinho com ser solitário.

Preguiça com vagabundagem.

Idiossincrasia com hipocrisia.

Bissexto com incesto.

Sela com cela.

Botox com fonte da juventude.

Orkut com Facebook.

Falta de oportunidade com falta de vontade.

Orégano com maconha.

Novela com realidade.

Fé com fanatismo.

Filho com espelho.

Animal de estimação com filho.

Gordura com músculo.

Sexo bem feito com motivo para casamento.

Burrice com ignorância.

Mas com mais.

A com há.

Carnaval com bacanal.

Missa com evento social.

Abraço fraterno entre duas pessoas do mesmo sexo com homossexualismo.

Míopes com arrogantes.

Furadeira com metralhadora.

Hóstia com biscoito.

Primavera-verão com Vera Verão.

"Bom dia" com "Quer ser meu amigo?"

Pobreza de bolso com probreza de espírito.

Diploma universitário com garantia de sucesso.

A quebra do Banco PanAmericano com o golpe do baú.

Funk com música.

Gravidez com aposentadoria.

Gordura Trans com travesti obeso.

Acelerador do carro com extensor peniano.

Fome com gula.

Simpatia com beleza.

Nextel com megafone.

Abadá com roupa.

Economia com avareza.

Camisinha com bexiga.

Albergue/hostel com abrigo de sem teto.

Precaução com covardia.

Amor com possessividade.

Divergência de opinião com desrespeito.

Eloquência com verborragia.

Perspicácia com curiosidade.

Felicidade alheia com exibicionismo.

Praia com refeitório.

CQC com Pânico na TV.

Bahia com Paraíba.

Sensual com vulgar.

A casa dos outros com a sua casa.

Independência com inconsequência.

TV Pirata com televisor comprado na 25 de março.

Ipanema com Havaianas.

Atração física com paixão.

Comentários espirituosos com trocadilhos babacas.

Dilma Rouseff com Papai Noel.

Preparo físico com invencibilidade.

Galinha preta com urubu.

Andar na moda com falta de personalidade.

Cléo Pires com Fiuk.

Recepção de casamento com festa do Divino.

Caviar com sagu.

Tubarão com golfinho.

Tatuagem com declaração de amor.

Ausência de contato com fim de amizade.

Bíblia com disfarce.

Alface com rúcula.

Falta de tempo com desleixo.

Ciúme com inveja.

Sinceridade com falta de educação.

Preocupação com invasão de privacidade.

Viajante com turista.

Planejamento com ilusão.

Amnésia com cinismo.

Ansiedade com pressa.

Ser prolixo com ser pernóstico.

Despacho de Juiz com despacho de encruzilhada.

Esse post com uma carapuça...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Em 31 anos eu

Já tomei banho em rodoviária.

Nunca acampei.

Já fiz tatuagem.

Nunca coloquei piercing.

Já me inscrevi no BBB.

Nunca fui entrevistado.

Já dividi quarto com mais de uma centena de pessoas diferentes - não ao mesmo tempo, claro.

Nunca fiquei em hotel cinco estrelas.

Já passei por três cirurgias.

Nunca quebrei um osso do corpo.

Já experimentei cacau apanhado do pé.

Nunca comi caviar.

Já tentei comer azeitona - impossível.

Nunca morri.

Já tive medo de sair de casa.

Nunca usei aliança de compromisso.

Já beijei mulher casada.

Nunca vi um ornitorrinco.

Já bati o carro.

Nunca pilotei moto, jet ski, quadriciclo, caminhão, ônibus e trator.

Já acordei gritando durante um pesadelo tenebroso.

Nunca tive medo do escuro.

Já nadei pelado - e não estou falando apenas de Tambaba.

Nunca vi neve. (Ainda que de longe, eu vi. Em Cusco).

Já caí (inúmeras vezes) de bicicleta.

Nunca fiquei mais do que trinta dias seguidos fora de casa.

Já levei tapa na cara.

Nunca dei tapa em ninguém.

Já esqueci a bicicleta no clube e tive que voltar a pé para buscá-la.

Nunca dancei tango.

Já chorei de tristeza, de saudade e de alegria.

Nunca recusei uma ligação no meu celular.

Já me hospedei na casa de quem conheci pela internet.

Nunca usei banheiro de ônibus para fazer o número 02.

Já dormi sentado em banco de rodoviária.

Nunca cozinhei.

Já bebi aquela tequila mexicana com um verme dentro.

Nunca me afoguei.

Já pisei em prego.

Nunca fiz plástica.

Já esqueci o dia do aniversário de pessoas importantes.

Nunca deixei ninguém esperando. Pelo menos não sem um motivo gravíssimo.

Já menti o meu nome.

Nunca menti minha idade.

Já fiz mergulho de cilindro, de apneia, esquibunda, aerobunda, rapel e tirolesa.

Nunca saltei de para-quedas ou asa-delta.

Já matei aula, pulando o muro da escola.

Nunca fui reprovado em nenhuma matéria do colégio ou da faculdade.

Já acordei num domingo achando que era dia de trabalho. E vice-versa.

Nunca comi lagosta.

Já dirigi bêbado.

Nunca fui preso.

Já acendi cigarro ao contrário.

Nunca fiz dinâmica de grupo.

Já namorei uma canditata a rainha do rodeio. Pois é...

Nunca pintei o cabelo. Muito menos a barba.

Já comi carne de bode.

Nunca aprendi a jogar truco.

Já dancei macarena.

Nunca ganhei prêmio relevante em rifa.

Já me fantasiei de Silvio Santos.

Nunca pesei mais do que 75 quilos.

Já tirei foto com Cissa Guimarães.

Nunca fugi de casa.

Já tive cachorro.

Nunca morei em outra casa.

Já mordi copo de vidro. E ele quebrou na minha boca.

Nunca escrevi mais do que duas páginas do livro que tentei escrever.

Já quebrei disco de DVD ao tirá-lo da embalagem.

Nunca andei de iate.

Já disse coisas sem pensar.

Nunca me arrependi de terminar as amizades que terminei.

Já me decepcionei enormemente com pessoas pelas quais tinha uma enorme consideração.

Nunca furei as orelhas.

Já gastei R$ 600 numa única peça de roupa.

Nunca usei cueca samba-canção.

Já quis ser ator.

Nunca quis ser médico.

Já tive medo de viajar de avião.

Nunca pintei um quadro.

Já saí de ônibus pela saída de emergência.

Nunca gostei de acordar cedo.

Já fui atacado por um cachorro.

Nunca entrei num banheiro sem antes verificar se tem papel suficiente.

Já usei cueca furada. E meias também.

Nunca fui santo.

Já atravessei túnel a pé. E no Rio de Janeiro.

Nunca fui dirigindo pra algum lugar mais longe do que Botucatu.

Já tive minha voz confundida com a do meu irmão, no telefone.

Nunca acreditei em extraterrestres.

Já quebraram ovo na minha cabeça.

Nunca tirei passaporte. (Tomei vergonha na cara e agora tenho o meu).

Já quis receber presente de Papai Noel.

Nunca entendi qual é a graça do Twitter.

Já perdi camiseta, cadeado, frasco de shampoo e R$ 70 em viagens.

Nunca perdi ônibus. Ou voo.

Já usei creme nas mãos.

Nunca me fantasiei de mulher.

Já discuti - pra valer - com professores.

Nunca fiz tratamento de canal.

Já engasguei com um pedaço de carne.

Nunca fui capaz de praticar qualquer esporte decentemente.

Já usei rodo para manter a porta da geladeira fechada.

Nunca dirigi carro com câmbio automático.

Já tomei muito 'caldo' no mar.

Nunca gostei de Itanhaém.

Já gastei mais dinheiro num único dia no shopping do que havia gasto em quatro dias na praia.

Nunca sofri acidentes graves.

Já fui vacinado contra a febre amarela e a gripe suína.

Nunca descasquei um abacaxi.

Já experimentei maconha. Péssima experiência.

Nunca experimentei cocaína, heroína, crack, LSD ou quaisquer outras drogas pesadas.

Já fiquei tão apertado a ponto de mijar na rua.

Nunca surfei.

Já pedi demissão.

Nunca fui demitido.

Já fechei o mês com míseros R$ 10 na conta.

Nunca dei calote.

Já interpretei o diabo, num trabalho da faculdade.

Nunca fiz macumba.

Já rezei um terço inteiro.

Nunca paguei por sexo.

Já chamei o seguro pra trocar pneu furado.

Nunca ganhei na loteria.

Já coloquei uma sucuri nos ombros.

Nunca quis ter filhos.

Já andei a pé pela BR-101. Começando pelo KM 0.

Nunca viajei no trem de Cabedelo.

Já fiquei mais de 24 horas sem tomar banho. Não recomendo...

Nunca dormi mais do que duas horas seguidas dentro de um ônibus. Ou de um avião.

Já tive caxumba e catapora.

Nunca dormi na praia.

Já assisti show do Roberto Carlos na praia. E de sunga (eu, não ele).

Nunca andei de limusine.

Já fui fã do Bozo.

Nunca fiquei preso em elevador.

Já cai de costas, depois de uma freada brusca do ônibus.

Nunca precisei excluir meu perfil no Orkut.

Já comprei coisas as quais jamais usei.

Nunca entrei em cemitério durante a noite.

Já fiquei durante uma semana dormindo em quadra de universidade.

Nunca tomei chimarrão.

Já cansei de pensar em coisas para colocar nessa lista.

Nunca conseguirei completar essa lista a contento...

E FELIZ 02/02!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Do que eu gosto

De viajar sozinho

Da acelerada brusca do avião no momento da decolagem

Da sensação de banho tomado, barba feita, unha e cabelos cortados

Do verão

Da culinária e do sotaque nordestinos

De dormir horas seguidas, sem interrupções

Do silêncio

Do escuro

De filmes legendados

De ser capaz de manter uma conversa satisfatória usando apenas o inglês

De quase todas as músicas do Maroon 5

De receber notícias de amigos que não vejo há muito tempo

De fazer amigos viajando - e manter contato com eles

De receber elogios

De poder acordar tarde todos os dias

De dirigir com a estrada vazia

De fumar um cigarro depois do almoço

De cerveja (ou chopp) bem gelada

De gargalhar até doer o estômago

De ter tanta intimidade com certos amigos, a ponto de saberem o que estou pensando só de olharem pra mim

De usar expressões para definir certas pessoas ou situações e apenas poucos entenderem o que eu quero dizer

De chegar ao banheiro pouco antes da bexiga explodir - e da sensação de alívio depois de esvaziá-la

De ter conhecido as cataratas do Iguaçu, os rios de Bonito, os Lençóis Maranhenses, as praias de Noronha e tantas outras maravilhas naturais do Brasil

De saber que meu carro é 100% meu

De estalar (ou estralar) os dedos

De espreguiçar por vários minutos antes de sair da cama

De banho quente

De praia. Sempre

De me sentir muito confortável debaixo d'água

De ter aprendido a nadar sozinho. E a andar de bicicleta também

De relembrar os tempos de faculdade, mesmo que me faça sentir tanta saudades...

De ter aprendido a gostar da capital paulista

De ter perdido o medo (irracional) do Rio de Janeiro

De ter ido por diversos anos, quando criança, passar férias no Guarujá

De ter sido padrinho de casamento de grandes amigos

De manter amizades por tanto tempo

Da forma como certas pessoas continuam próximas, mesmo vivendo tão distante

De ser paquerado no meio da multidão

De sempre ir muito bem em provas de português, mesmo sem nunca estudar tal matéria

De saber que meu atual emprego é meu por mérito próprio

De ter tido coragem e iniciativa para ser operado da miopia

De poder ter pago pela cirurgia de miopia

De poder fornecer informações de viagens para muitas pessoas

Da minha independência emocional

Da minha independência financeira

Dos vídeos com imagens 'fails'

Da minha tatuagem

De ter nascido em mês, dia e ano pares. E em ano 'cheio' também

De ser reconhecido pelo meu gênio um tanto quanto indomável - e ainda assim ter muitos amigos

De - ainda - não ter nenhum vestígio de calvície

De tirar férias

Dos ipês da praça da Matriz

Das ocasiões onde posso falar palavrões à vontade

De dar e receber abraços depois de um longo tempo longe da pessoa

De ser recebido com um sorriso, assim que chego em qualquer lugar

De ficar feliz pela felicidade alheia

De pessoas capazes de entender (ou pelo menos respeitar) e se contagiar com a minha felicidade

De quando me perguntam "Fernando de Noronha é linda mesmo?" E eu posso dizer que sim!

De receber convites interessantes, de pessoas interessantes

De shopping center

De pessoas bem vestidas

De poder confiar cegamente em muitas pessoas

De saber que muitas pessoas confiam cegamente em mim

Das interpretações do Johnny Depp

Da maneira fantástica como o CouchSurfing mudou a minha vida de mochileiro

Do bendito dia em que decidi viajar sozinho

De beijo no pescoço

De mulher com cabelo cheiroso

De céu azul, sem nenhuma nuvem

Do pôr do sol. Em qualquer lugar

De passar horas no msn - quando se tem assunto, claro

De me hospedar em hostels - ou albergues da juventude

Da Praia da Pipa

De ser prolixo e eloquente quando escrevo

De não me importar em exaltar as minhas qualidades

De não me importar em reconhecer meus defeitos

De me sentir tão à vontade na presença dos meu amigos

De caminhar sozinho, ouvindo música

De amendoim japonês

De café com leite

De ter jogado Magic por tanto tempo

De ter crescido assistindo seriados japoneses, novelas e desenhos hoje considerados impróprios - e ter me tornado um adulto totalmente normal

De ter uma melanina tão ativa que, mesmo no inverno, mantenho certos traços de bronzeado

De tomar sol por semanas a fio, não ficar vermelho, nem descascar

De banho de piscina

De chocolate

Da sonoridade do idioma francês - mesmo sem entender praticamente nada

De ter ido ao sambódromo e literalmente ter sentido a bateria tocar

De ter aprendido a me virar sozinho em rodoviárias, aeroportos e afins (pode parecer babaquice, mas considerando como eu era quando mais novo...)

Do período em que usei lentes de contato azuis

De finalmente ter colocado aparelho nos dentes

De não ter tendência à obesidade

De ter vivido para ver Bebel, Laura e Odete Roitman

De ter toda a coleção de Friends

De ouvir músicas que me lembram situações marcantes

De ler guias de viagem

Do sarcasmo do Chandler Bing. Idem para o Dr. Christian Troy

Das muitas invenções próprias para viajantes

Dos livros de André Vianco

De ser do signo de aquário - mesmo não acreditando em horóscopo

De ser chamado de Jé

De ter nascido no mesmo dia em que se homenageia Iemanjá

De morar no bairro de São Benedito

Da trilogia Pânico

De circular por livrarias, mesmo que não compre nada

De ter tido a coragem pra ficar pelado em Tambaba

Das interpretações fantásticas dos atores em Sexo Frágil

De barracos entre personagens grã-finos nas novelas

Das minhas mochilas. Isso mesmo, das minhas mochilas

De problemas de raciocínio lógico

Das tirinhas do Dr. Pepper e do Carlos Ruas (Um Sábado Qualquer)

De ver BBB

De ouvir meus amigos dizendo palavrão

De ficar deitado na praia, sem fazer nada

De água de coco

De vodka Absolut

De goiaba

De assistir TV no colchão

De usar óculos escuros

De bife à milanesa

De ficar sozinho, falando comigo mesmo. Já tomei importantes decisões assim

De iogurte

De pessoas cultas

Dos amigos que se lembram de mim quando estão viajando

De comprar imãs de geladeira como souvenir

De chegar no horário

De quando tudo corre conforme o planejado

De quem fala o quer/precisa sem usar de subterfúgios. O popular 'fala na cara'

De quem tem personalidade, faz o que gosta, quando quer, sem se preocupar com que 'os outros vão pensar'

De quem confia 'no próprio taco'

De não economizar quando o assunto é comer bem

De ter conquistado tanta coisa durante meus trinta anos de vida

Das opções e renúncias que fiz, em nome de outras tantas coisas boas que surgiram

De ter certeza que, se tenho tudo o que tenho, é porque andei fazendo a coisa certa...

De dizer que o post acaba aqui. Mas a lista é interminável...

;)

domingo, 16 de janeiro de 2011

Ctrl+C / Ctrl+V

Nem sempre o prato mais gostoso é o mais bonito.
Nem sempre o melhor jornal é o mais lido.
Nem sempre o padre da sua paróquia é virgem como prega.
Tão pouco as freiras dele têm prega.

Nem todo conto de fadas tem uma bruxa.
Nem todas as bruxas têm verruga no nariz.
Nem toda loira parece com a Xuxa.
Nem toda platéia pede bis.

Nem todo santo faz milagre.
Nem todo galã é garanhão.
Nem todo desatento é cabeça-de-bagre.
Nem todo professor é sabichão.

E por aí o mundo acontece.
Tudo maquiado como efeitos especiais.
Os religiosos querem resolver com prece.
Os ambiciosos sempre querem mais.

Mas uma coisa parece ser verdade:
As mentiras dos políticos.
Se a verdade dói, essa arde.
Será um dado apocalíptico?

Originalmente criado e postado por Finado Dante e tal, em 01 de abril de 2004.

Eu descaradamente só fiz copiar. E colar.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Jack? Ou Jeff?

     Tempos atrás eu fiz um post intitulado "Ódio", onde descrevi inúmeras coisas que me desagradam, descontentam ou das quais simplesmente não gosto. Claro que o uso constante do 'odeio' fez tudo parecer muito radical, exagerado, como se eu tivesse uma ira descontrolada dentro de mim. Não era pra ser assim; usei e abusei do 'odeio' mais por uma questão estética do que qualquer outra coisa. Bom, acontece que entre tantas frases, uma causou um certo desconforto numa das comunidades que eu participo no Orkut; a fatídica frase foi "odeio que me chamem de Jeff" - e lá todos me chamavam de Jeff. Aí, foi um tal de pedirem desculpas e tal, um melindre... Mesmo eu tendo explicado que não era pra tanto, na verdade eu quis dizer, apenas, que prefiro que me chamem de outra coisa, que Jeff tá em último lugar. Enfim...
     Mas pra entender o porque dessa 'polêmica', vamos voltar no tempo.
     Diz minha mãe que meu nome era pra ser Patrick (oi?), mas meu irmão bateu o pé e escolheu o nome que tenho hoje - parece que ele viu na televisão e escolheu. (Aliás, agora me bateu uma dúvida. Naquela época ultrassom era artigo de luxo, logo só souberam que era menino quando nasci. Qual seria meu nome de menina? hahaha). Sendo assim, cresci sendo chamado de Jé, Jéffê (nessa pronúncia), Jeffinho , Jelão - apenas meu pai sempre me chamou pelo meu nome inteiro.
     Já na época da escola, começam aquelas bobeiras de inventar assinatura, codinome e tal; passei a deixar as minhas iniciais - JAC - em tudo que era caderno, na lousa... Foi então que um colega de classe me disse: "Acrescente um 'k' nas suas iniciais que assim vira Jack". Na hora! Desde então, todo tipo de 'assinatura', recadinho, cadastro na internet, e-mail, login, tudo mesmo, virou Jack. Mas o Jack não 'pegou' nas ditas redes sociais, todos preferiram usar a corruptela Jeff... E o problema do Jeff é que não gosto da sonoridade, sei lá...
     Mais recentemente, passei a viajar com uma certa frequência pelo Brasil, ficando em albergues, e sempre conheço estrangeiros. Claro que pra eles também é muito mais fácil me chamarem de Jeff do que Jack - pois até parece que eu vou ficar sendo chato a ponto de pedir pra me chamarem de Jack e explicar o porquê desse 'codinome'.
     Então, meio que fui vencido pelo cansaço. Já estou me acostumando com o Jeff...
     Portanto, leitores e leitoras, fiquem à vontade para se referirem a mim como quiserem: Jack, Jeff, Jé, Jelão, Jeffe, whatever...