Último do ano. Último da década.
E lá se vão mais dez anos. Saí dos vinte, cheguei aos trinta. Tanta coisa mudou e aconteceu nesse intervalo de tempo; algumas ruins, tristes, outras tantas ótimas, perfeitas, inacreditáveis... Poderia escrever horas e horas a respeito dos últimos dez anos, mas decidi concentrar tudo num único acontecimento: minha viagem a Fernando de Noronha. Digo isso, pois sem dúvida foi um dos momentos mais marcantes - entre tantos - que vivi entre 2001 e 2010. E como percebi que ano iria terminar sem que eu tivesse postado sobre, agora é a hora de fazê-lo.
Desde que me entendo por gente, sempre vi na televisão, jornais e na net, imagens sobre Noronha, exaltando sua beleza natural, seu aspecto de 'ilha paradisíaca'. Como qualquer pessoa com o mínimo de bom senso, tais imagens, informações, sempre me interessaram, me encantaram e o desejo de estar num lugar daqueles sempre esteve latente. Junte-se a isso o fato de eu ser apaixonado por praia, sol, me sentir extremamente à vontade debaixo d'água e, mais recentemente, ter me tornado um mochileiro convicto.
Comecei a viajar sozinho em 2006 - mais especificamente no mês de setembro daquele ano, fui para Bonito/MS - e a partir dali, quando percebi que viajar sozinho não só é possível, normal, como também divertidíssimo, a possibilidade de ir para a Ilha começou a rondar a minha mente. Claro que, ainda naquela época, tudo não passava de uma vontade, pois considerava tudo muito caro, acesso muito difícil (só fui viajar de avião em 2007) e Noronha meio que se tornou um sonho distante, assim como conhecer Paris.
Os anos foram passando, novas viagens aconteceram, novos lugares, novas ideias, novos rostos, histórias, experiências compartilhadas; então, chega um momento em que você tem que parar de apenas imaginar e decidir se realmente quer realizar aquilo e, se quiser, começar a se mexer para que finalmente saia do campos das ideias e se torne realidade. Claro que não é simples assim, existem fatores (especialmente o financeiro) que dificultam, causam adiamento, mudança de rota... Mas nada que planejamento e persistência não resolvam. E foi isso que eu fiz.
Finalmente, em 2010, realizei esse sonho e coloquei meus pés na Ilha mais famosa do país! E foi tudo aquilo que eu pensava - e mais um pouco!
Natureza exuberante, praias incríveis, tranquilidade absurda... Impossível não se deslumbrar com a possibilidade de se chegar em praias tão lindas a pé - em outros lugares, é preciso caminhar horas por trilhas dificílimas, ou contratar passeios de barco - ou até mesmo de ônibus!
E o visual? Nunca na minha vida a palavra SURREAL foi tão bem aplicada! Eu estava ali, sentindo a areia nos pés, a água batendo nas canelas, ouvindo toda sorte de pássaros e tantos outros bichos mas, ainda assim, parecia que não estava lá. Juro. Eu cheguei a olhar ao redor e repetir pra mim mesmo "mas eu estou aqui, é verdade, existe"; e ao fazer isso, pegar um punhado de areia nas mãos para, sei lá, me certificar - tipo aquele lance do 'me belisca que eu tô sonhando'. Pois é, foi assim.
Maaaaaaaaaaaasssss.... Como eu sempre digo, cada um é cada um e vê as coisas do mundo de uma forma peculiar, particular. A famigerada idiossincrasia. Não quero com isso convencer ninguém de que lá é o Éden, mesmo porque não conheço o mundo todo para afirmar com veemência que Noronha é o melhor lugar do planeta. Para ilustrar, menciono um senhor que puxou papo comigo no aeroporto, dizendo que preferia a Praia do Forte/BA; ou, ainda, outro que disse ter achado a Praia do Sancho (paraíso!!) bonita, mas que as praias de Itacaré, também na Bahia, são melhores. Quando ouvi tais declarações, só fiz arregalar os olhos e ficar boquiaberto. Pensei em 'defender' Noronha, mas logo vi que era desnecessário, afinal, se eles pensam assim, que seja.
A única coisa que eu posso dizer é que, pra MIM, sem dúvida foi o lugar mais belo que já visitei até hoje. Claro que todos os outros tiveram - e tem - seus encantos. Quem me acompanha sabe disso; tive experiências fantásticas em muitos outros pontos do Brasil. Mas, detes outros, muitos eu descobri quando já estava lá, digo, não criei grandes expectativas a respeito justamente para não correr o risco de me decepcionar. Porém, com Noronha foi impossível essa 'não-expectativa', pois como falei no início, ela já existia há muitos anos; tive medo de não ser nada daquilo que esperava? Claro que sim! E acho que foi o fato de ter correspondido - e até superado - meus planos que fez com que voltasse de lá tão feliz.
Nunca antes eu havia me emocionado, a ponto de chorar, com uma imagem, uma paisagem. Pois Noronha fez isso comigo, quando eu ainda estava dentro do avião e a Ilha começou a se descortinar diante dos meus olhos. Foi ali que a ficha caiu, que eu percebi que a época de imaginar tinha chegado ao fim, que, finalmente, eu pude entender o significado do 'sonho que se torna realidade'.
Desde que me entendo por gente, sempre vi na televisão, jornais e na net, imagens sobre Noronha, exaltando sua beleza natural, seu aspecto de 'ilha paradisíaca'. Como qualquer pessoa com o mínimo de bom senso, tais imagens, informações, sempre me interessaram, me encantaram e o desejo de estar num lugar daqueles sempre esteve latente. Junte-se a isso o fato de eu ser apaixonado por praia, sol, me sentir extremamente à vontade debaixo d'água e, mais recentemente, ter me tornado um mochileiro convicto.
Comecei a viajar sozinho em 2006 - mais especificamente no mês de setembro daquele ano, fui para Bonito/MS - e a partir dali, quando percebi que viajar sozinho não só é possível, normal, como também divertidíssimo, a possibilidade de ir para a Ilha começou a rondar a minha mente. Claro que, ainda naquela época, tudo não passava de uma vontade, pois considerava tudo muito caro, acesso muito difícil (só fui viajar de avião em 2007) e Noronha meio que se tornou um sonho distante, assim como conhecer Paris.
Os anos foram passando, novas viagens aconteceram, novos lugares, novas ideias, novos rostos, histórias, experiências compartilhadas; então, chega um momento em que você tem que parar de apenas imaginar e decidir se realmente quer realizar aquilo e, se quiser, começar a se mexer para que finalmente saia do campos das ideias e se torne realidade. Claro que não é simples assim, existem fatores (especialmente o financeiro) que dificultam, causam adiamento, mudança de rota... Mas nada que planejamento e persistência não resolvam. E foi isso que eu fiz.
Finalmente, em 2010, realizei esse sonho e coloquei meus pés na Ilha mais famosa do país! E foi tudo aquilo que eu pensava - e mais um pouco!
Natureza exuberante, praias incríveis, tranquilidade absurda... Impossível não se deslumbrar com a possibilidade de se chegar em praias tão lindas a pé - em outros lugares, é preciso caminhar horas por trilhas dificílimas, ou contratar passeios de barco - ou até mesmo de ônibus!
E o visual? Nunca na minha vida a palavra SURREAL foi tão bem aplicada! Eu estava ali, sentindo a areia nos pés, a água batendo nas canelas, ouvindo toda sorte de pássaros e tantos outros bichos mas, ainda assim, parecia que não estava lá. Juro. Eu cheguei a olhar ao redor e repetir pra mim mesmo "mas eu estou aqui, é verdade, existe"; e ao fazer isso, pegar um punhado de areia nas mãos para, sei lá, me certificar - tipo aquele lance do 'me belisca que eu tô sonhando'. Pois é, foi assim.
Maaaaaaaaaaaasssss.... Como eu sempre digo, cada um é cada um e vê as coisas do mundo de uma forma peculiar, particular. A famigerada idiossincrasia. Não quero com isso convencer ninguém de que lá é o Éden, mesmo porque não conheço o mundo todo para afirmar com veemência que Noronha é o melhor lugar do planeta. Para ilustrar, menciono um senhor que puxou papo comigo no aeroporto, dizendo que preferia a Praia do Forte/BA; ou, ainda, outro que disse ter achado a Praia do Sancho (paraíso!!) bonita, mas que as praias de Itacaré, também na Bahia, são melhores. Quando ouvi tais declarações, só fiz arregalar os olhos e ficar boquiaberto. Pensei em 'defender' Noronha, mas logo vi que era desnecessário, afinal, se eles pensam assim, que seja.
A única coisa que eu posso dizer é que, pra MIM, sem dúvida foi o lugar mais belo que já visitei até hoje. Claro que todos os outros tiveram - e tem - seus encantos. Quem me acompanha sabe disso; tive experiências fantásticas em muitos outros pontos do Brasil. Mas, detes outros, muitos eu descobri quando já estava lá, digo, não criei grandes expectativas a respeito justamente para não correr o risco de me decepcionar. Porém, com Noronha foi impossível essa 'não-expectativa', pois como falei no início, ela já existia há muitos anos; tive medo de não ser nada daquilo que esperava? Claro que sim! E acho que foi o fato de ter correspondido - e até superado - meus planos que fez com que voltasse de lá tão feliz.
Nunca antes eu havia me emocionado, a ponto de chorar, com uma imagem, uma paisagem. Pois Noronha fez isso comigo, quando eu ainda estava dentro do avião e a Ilha começou a se descortinar diante dos meus olhos. Foi ali que a ficha caiu, que eu percebi que a época de imaginar tinha chegado ao fim, que, finalmente, eu pude entender o significado do 'sonho que se torna realidade'.
Enfim, tudo isso para dizer que os 'anos 2000' foram de uma felicidade incrível para mim. E hoje, eles chegam ao fim, dando lugar a uma nova década (anos 10?), a novas expectativas, novas experiências, novos destinos, novos rostos, novas histórias; mas também - e isso eu desejo muito - época de reencontros, revisitas, redescobertas.
Que venha 2011! Que venham os anos 10! Que venha a VIDA!
Um comentário:
olá, amei seu post...pra mim por enquanto é uma viagem dos sonhos..acho que esse ano vou realizar..suas palavras foram bonitas e me empolgaram ainda mais...
só me diz uma coisa vc ficou em albergue? por lá existe?
se vc puder deixar algo pra eu ler meu email é tibilady@hotmail.com
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