segunda-feira, 14 de maio de 2012

Buenos Aires - Dia 05

Dale. Como todo domingo, hoje foi dia da famosa feira de San Telmo. Como o hostel onde estou é muito bem localizado - graças a dica maravilhosa da minha amiga Fernanda - fui a pé. O massa é que já no começo do caminho, tinham vários vendedores, com todo tipo de artesanato, desde os mais clichês até os mais interessantes e diferentes. A feira em si é é de antigüidades e acontece numa praça chamada Plaza Dorrego; mas não pense que é um antiquário a céu aberto, é um bando de cacareco que chega a ser curioso! Claro que existem os cafés ao redor da praça, pessoas dançando tango, outras barracas de artesanato e tal. Valeu a visita, gostei de passar a manhã por ali. Depois, voltei à Plaza de Mayo e tive uma ótima surpresa: a Casa Rosada estava aberta para visitação, com tour guiado e de graça! LÓGICO que fui! Tudo muito bonito, luxuoso e foi bem bacana entrar na sala onde a presidente Cristina Kirchner despacha, assim como sair na sacada onde Madonna gravou Evita. Em seguida, tava rolando um festival paraguaio na Av. de Mayo, cheio de barracas com comidas típicas, um palco enorme com músicas, danças folclóricas, gostei do bônus cultural! Comprei uns alfajores, muito melhores que os da Havana - não, não levarei desses, pois não tem embalagens e fica impossíve colocar na mochila, sinto muito. Comi empanadas, 'croquetas', choripan e, claro, os deliciosos alfajores. Fui até o Café Tortoni, mas só entrei pra bater fotos, tinha enchido o bucho na festa paraguaia, aí não rolava comer mais. Diziam que o Tortoni era a Colombo de Buenos. Não. Mesmo. A nossa confeitaria dá de duzentos a zero. Tudo bem, é linda por dentro, toda cheia dos detalhes, com aquele ar de aristocracia, mas é pequeneninha... Assim que coloquei ospés na calçada, a bateria da máquina acabou, tive que voltar a contragosto pro hostel. Carregada a dita cuja, voltei pra rua (alguém achou mesmo que e iria aproveitar pra dar uma cochilada? Aham...) e segui caminhando até o Congresso Nacional. A caminhada não é gão extensa, mas só nessa eu vi umas cinco estações de metrô. Achei desnecssário. Anfã - enfim, em francês - cheguei no Congresso e tirei algumas fotos, coisa rápida, pois o mesmo não estava aberto para visitação. Parei tomar minha Quilmes de cada dia - LÓGICO - e voltei pra festa paraguaia. Anda tava rolando uns shows e vi uma apresentação bem interessante, umas paraguaias dançando com garrafas equilibradas na cabeça. Bem interessante. Elas deveriam ensinar certas brasileiras que a dança da garrafa não precisa ter ninguém com o rabo pra lá e pra cá... Na hora de ir jantar, fui nm lugar mais longe do que de costume, um que li num blog. Fui de metrô, mas pra voltar, por causa do horário, tive que pegar busão. Aqui é bem diferente. Primeiro que só são aceitas moedas - fico imaginando o tanto de brasileiro metido a grã-fino porque viajou pra outro país, dando espetàculo nomônibus por não aceitarem notas. Funciona assim: voce entra e diz pro motorista aproximadamente onde vai descer; ele digita um código e você coloca as moedas num aparelho, o qual vai somar as moedas e imprimir uma espécie de recibos. Não tem roleta nem nada. E agora vão me chamar de deslumbrado, de "só porque foi pra Argentina, o Brasil não preta mais", mas ainda assim vou dizer: já pensaram um ónibus desse tipo no Brasil? Sem roleta? Melhor nem falar mais nada... Então, foi isso. Estou caindo de sono. Hasta luego!

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